Trovadorismo
A Ribeirinha (1198), uma cantiga de amor e escárnio do trovador Paio Soares de Taveiro, marca a primeira época da história da literatura portuguesa e termina em 1418, quando foi nomeado Fernão lopez, para o cargo de guarda-mor, ou seja, conservador do arquivo do reino. Nesses 200 anos, poesias, novela de cavalaria, cronicões e livros de linhagens, foram atividades constantes na criação literária.
A poesia – De origem ainda desconhecida, o lirismo trovadoresco, fincou amarras na Península Ibérica, alterando algumas de suas características. Acredita-se que a principal modificação, seja o aumento da intensidade no aspecto platonizante da confidência amorosa. Duas era as espécies de poesia trovadorescas: A lirico-amorosa – cantiga de amor e cantiga de amigo e a satírica - cantiga de escárnio e cantiga de maldizer.
O lirismo medieval associava-se intimamente com a música, a poesia era cantada e instrumentalizada, Daí, o poema ser conhecido como cantiga. Devido a questões sociais e culturais, perderam-se numerosas cantigas, restando apenas sete, pertencentes a Martim Codax. Instrumentos de corda, percussão e sopro eram usados para o acompanhamento musical. As mais valiosas coletânea, são o Cancioneiro da Ajuda, o Cancioneiro da Vaticana e o Cancioneiro da Biblioteca Nacional.
Os poetas de compunham, cantavam e instrumentavam suas próprias cantigas eram chamados de Trovadores; O bobo da corte, o mímico, o bailarino e as vezes compositor, era chamado Jogral; Segrel era o trovador profissional; Menestrel, o músico; O idioma empregado era o galaico-português.
Cantiga de amor - É uma declaração de amor, porém um amor impossível devido a condição superior socialmente ou de desdenhar sua posse. Um grande exemplo de Cantiga de amor é a cantiga de Paio Soares de Travassos, cheia de desigualdades e há no fim espaço para mais uma estrofe. Uma analise mais detalhada, pode nos mostrar alguns aspectos das trovas no início da história da