tropeiros e indios

O Tropeirismo é muito enfatizada e reconhecida na historia do pais e principalmente do Sul. Os índios brasileiros que se sentiam ameaçados de alguma forma se sentiam muito úteis nas trilhas tropeiras. Segundo os depoimentos dos tropeiros e das pessoas ligadas ao sistema, a grande maioria dos índios que participavam ou tiveram alguma ligação com o tropeirismo na região serrana de Santa Catarina pertenciam ao povo Kaingang. Outro povo que ocupava a região do planalto eram os Xokleng. Desde o século XVI, quando da chegada do estrangeiro em nosso território, a organização das tribos que aqui viviam não foi considerada. Como podemos perceber, aos indígenas deram duas saídas, a sujeição total, ou a ‘’animalidade’’. Esta forma de ver os indígenas e de entender o papel do ‘’colonizador’’ neste processo como algo quase que divino, acabou oportunizando o enraizamento destas idéias que migraram da Europa para cá. Os Xokleng e os Kaingang em Santa Catarina não deixaram de sofrer com estas representações perigosas que faziam e fazem parte do imaginário de nossa sociedade.
Rotas das tropas: de acordo com o texto existiam vários caminhos que as tropas seguiam, e vários deles se cruzavam. Os locais principais e que desmistificavam a idéia de um único caminho, traçavam os municípios de Urupema; Bom retiro; Alfredo Wagner; Painel; Correia Pinto; Anitapolis; Rancho Queimado, dentre outros. Nos caminhos que trilhavam pousavam nos galpões que encontravam e conversavam sobre negócios, perigos dos caminhos, mulheres, anedotas dentre outras coisas. Walter Brucker, contou uma historia de que tentava justificar a dificuldade de arrumar pouso. Segundo ele, começou a tropear em meados da década de cinqüenta, quando poucas pessoas ainda tropeavam. Diz que quase não tinha mais galpões de tropeiro e que as pessoas que viviam nas margens das estradas muitas vezes se recusavam a ajudar. Dentre outras historias, falar de gêneros ainda hoje é muito confuso, e dentre todas as conversas que teve