Tropa de Elite x Durkheim
O filme lançado ainda recentemente, "Tropa de Elite 2- O inimigo agora é outro" produzido por José Padilha, aborda um assunto e retrata situações atuais que nos remete ao pensamento do filósofo-sociólogo Émile Durkheim do século XIX, que pode ser utilizado para analisarmos e compreender toda a abordagem do filme que se passa no Rio de Janeir e foca o funcionamento da instituição do Estado, o governo e o critica.
Assim será possível perceber alguns dos pontos falados por Durkheim, como: os Fatos Sociais, o que faz com que o indivíduo siga as regras da sociedade, o que o controla; nesse ponto têm-se as principais instituições de controle citadas pelo sociólogo, o Estado, a família, a religião e a educação, esses são os quatro principais pilares e no filme é focada a ação do sistema do governo e a corrupção de seus integrantes. As características dos fatos sociais são a Coerção Social, que é a força que os fatos exercem sobre os indivíduos, levando-os a conformar-se com as regras impostas a ele pela sociedade na qual vive independente de sua vontade de escolha, pode ser percebida no filme pelo poder que a milícia e os políticos exercem na favela, ganhando propina em troca de deixar os traficantes e outros marginais impunes; essa coerção é feita de duas formas são elas as Sanções Legais e as Espontâneas, as legais são as prescritas pela sociedade, ou seja, as leis nas quais se define as infrações e se estabelece a penalidade correspondente, no filme ela meio que não funciona, pois é justamente esse um dos principais pontos de crítica da obra, apesar da existência das leis, elas nem sempre são aplicadas como, aos corruptos do filme que deveriam pagar por tantos delitos retratados neste, mas ainda há a cena da prisão de um dos deputados envolvidos no esquema de corrupçãp; já as espontâneas afloram como resposta a uma conduta considerada inadequada, como quando o personagem Diogo Fraga, defensor dos direitos humanos, recrimina a atitude do