Trilhas urbanas no centro de João Pessoa como recurso didático para estudar a cidade

Trilhas urbanas
Bianca Olímpio Frazão*
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1 Introdução Com a atual proposta de interdisciplinaridade nas escolas de Ensino Médio, os professores têm tentado levar os estudantes a compreender os conteúdos referentes as suas disciplinas de forma dinâmica e para que isso aconteça existem muitos docentes trazendo atividades inovadoras diariamente ao diversificarem suas técnicas de ensino-aprendizagem apresentando uma diferente modalidade de práticas educativas, classificada como educação não-formal. A educação não-formal remete-se às atividades organizadas, com caráter de intencionalidade realizadas fora da instituição formal de ensino, com determinado grau de sistematização e estruturação, para oferecer tipos selecionados de ensino a determinados subgrupos da população (Colley et alli, 2002, Trilla, 1996, La Belle,1986). Os programas de educação não-formal não necessitam obrigatoriamente seguir um sistema seqüencial e hierárquico de progressão, sendo que uma das suas características é sua flexibilidade tanto em relação ao tempo quanto à criação e a recriação dos seus múltiplos espaços (Gadotti, 2005). Na atividade feita unimos o conhecimento empírico dos alunos as atividades concretizadas em sala de aula, com fundamentos conceituais. Por exemplo, ao se falar de estrutura de uma cidade apresentamos a formação espacial da cidade deNossa Senhora das Neves,mas que cidade seria essa descrita nas aulas? A abordagem inicial instigou a curiosidade dos alunos por simplesmente esquecerem o primeiro nome da capital, que desde 1585 chamava-se “Nossa Senhora das Neves, depois teve seu nome mudado para Filipeia, quando Portugal caiu no domínio espanhol, em homenagem ao rei da Espanha, D. Felipe II. No governo batavo, chamou-se Frederisksdadt, depois Paraíba, e somente em 1930, recebeu o seu nome atual.”
RODRIGUEZ, 19851 As trilhas urbanas