Trilhas Turísticas podem gerar danos ambientais
A degradação ambiental em áreas de mata geralmente é associada a fatores como atividades extrativistas, queimadas e ocupações de encostas, mas há outros fatores menos observados que também podem culminar em daníficos resultantes ao meio.
Atualmente há uma busca mais efetiva pelo contato com a natureza a crescente prática do ecoturismo é um dos indícios que indicam esse fato. Com as poucas áreas preservadas disponíveis ao usufruto da população, próximas às áreas urbanas, aquelas acabam recebendo um grande número de turistas. Estas regiões se tornam atrativas à visitação em virtude do clima ameno e da disposição de cachoeiras uma vez que as áreas urbanas encontram-se com altas temperaturas e conseqüentemente um clima abafado.
As cachoeiras, especificamente, são o que mais atraem os visitantes, alcançadas por estes após o percurso realizado com longas caminhadas pelas trilhas que lhe dão acesso. Pode-se identificar um fator de degradação ambiental: as trilhas turísticas. Segundo Costa, 2004 estas podem ocasionar danos em quatro parâmetros: solo, fauna, flora e água.
Em seu estudo Costa acentuou que o pisoteio decorrente da presença dos visitantes compactam o solo e destroem a matéria orgânica disposta em sua superfície. (Costa, 20042. p. 25) A erosão, por sua vez, aumenta a disposição de sedimentos que serão transportados aos rios o que agrava a ocorrência do assoreamento em suas margens.
As trilhas podem ainda alterar habitats propiciando a extinção de espécies, da fauna e flora, bem como a propagação de espécies oportunistas que aceram processos de degradação. Outra questão é o comportamento do visitante durante o passeio. Muitos em virtude falta de informações adequadas ou mesmo imprevisão tem condutas impróprias como não manejar o lixo produzido de forma apropriada, caminhar fora da trilha para desviar do terreno acidentado o que expande a área degradada agravando a perturbação ao meio.
No entanto não se