tricomoniase

1818 palavras 8 páginas
Tricomoníase
Trichomonas vaginalis
Introdução
A espécie Trichomonas vaginalis, patogênica, foi descrita pela primeira vez em 1836, por Donné, que a isolou de uma mulher com vaginite. Em 1894, Marchand e, independentemente, I Miura (1894) e Dock (1896), observaram este flagelado na uretrite de um homem. O T. tenax, não-patogênico, vive na cavidade bucal humana e também de chipanzés e macacos. O T. hominis, não-patogênico, habita o trato intestinal humano. O T. fecalis foi encontrado em um único paciente, não existindo certeza se o homem seria seu hospedeiro primário. A tricomoníase é a DST não-viral mais comum no mundo, com 170 milhões de casos novos ocorrendo anualmente. A incidência da infecção depende de vários fatores incluindo idade, atividade sexual, número de parceiros sexuais, outras DSTs, fase do ciclo menstrual, técnicas de diagnóstico e condições socioeconômicas. A prevalência é alta entre os grupos de nível socioeconômico baixo, entre as pacientes de clínicas ginecológicas, pré-natais e em serviços de doenças sexualmente transmitidas.
Morfologia
O Trichomonas vaginalis é uma célula polimorfa, tanto no hospedeiro natural como em meios de cultura. Os espécimes vivos são elipsóides ou ovais e algumas vezes esféricos. O protozoário é muito plástico, tendo a capacidade de formar pseudópodes, os quais são usados para capturar os alimentos e se fixar em partículas sólidas. Em preparações fixadas e coradas, ele é tipicamente elipsóide, piriforme ou oval, medindo em média 9,7 μm de comprimento (variando entre 4,5 e 19 μm) por 7,0 μm de largura (variando entre 2,5 e 12,5 μm), como observado na Figura 1. Os organismos vivos são um terço maiores. Como todos os iricomonadídeos, não possui a forma cística, somente a trofozoítica. A forma é variável, tanto nas preparações a fresco e como nas coradas. As condições fisico-químicas (por exemplo, pH, temperatura, tensão de oxigênio e força iônica) afetam o aspecto dos tricomonas; entretanto, a forma tende a se

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