tribunal de nuremberg

O Tribunal de Nuremberg
Resenha

O filme baseado em fatos reais que narra o julgamento de chefes da Alemanha Nazista após a II Grande Guerra, num acordo assinado em Londres pelos países aliados: Inglaterra, França, USA e URSS, com a finalidade de julgar os crimes de guerra ou contra a humanidade no âmbito do direito internacional, nos dá a dimensão exata da importância do Direito, suas leis e normas não só em nosso país, mas em nível de mundo. A película indica que foi feita justiça a cerca da morte de mais de seis milhões de pessoas, entre elas os Judeus, assim como outros considerados de raça inferior, assassinados covardemente. A atuação de homens dispostos a aplicar as regras oficializadas dentro do direito e que garantem dignidade humana, servindo de norte para legislações dos Estados, orientando a condução de diretrizes éticas faz ponderar sobre a questão do ponto de vista jurídico.
Na ocasião foram julgadas vinte e quatro pessoas, vinte delas, médicos, que na sua profissão, e por ocasião de sua formatura juraram salvar e preservar a vida humana, foram acusados dos crimes de Conspiração contra a paz, recorrendo para tal a um plano comum destinado a tomar o poder e instituir um regime totalitário, com o objetivo deliberado de praticar crimes de Guerra violando convenções, tratados e praticando crimes contra a Humanidade, perseguição e extermínio, bem como outras barbáries contra presos políticos e civis, sem o menor constrangimento ou arrependimento da maioria dos acusados.
O julgamento destas pessoas trouxe a tona debates que deram origem a perspectivas distintas dentro do processo. Para os entusiasmados, um progresso do direito internacional e para outros, um tribunal preparado e arbitrário, onde se observou a negação de postulados basilares do direito penal, como a rejeição do princípio da legalidade, dando a um plano de julgamento com elementos incriminadores pretéritos, não considerados crimes em sua prática na sua época, impondo aos acusados