tribos indígena brasileira
Nomes das tribos Indígenas
Arara, Araweté, Ashaninka, Asurini, Bororo, Enawenê Nauê, Guarani, Juruna/Yudja, Kaapor, Kayapó, Kalapalo, Karajá, Kaxinawá, Krahô, Mayoruna, Marubo, Matis, Matipu, Mehinako, Rikbaktsa, Suruí, Tembé, Ticuna, Tiriyó, Waiana Apalaí, Waurá, Wai Wai, Waiãpi, Ye'kuana
Cultura e arte Originalmente a educação nas comunidades era dada de maneira coletiva e tradicional, em grande parte baseada na oralidade, já que nenhuma das sociedades indígenas brasileiras possuiu sistemas de escrita conhecidos. Calcula-se que antes de Cabral eram faladas cerca de 1.300 línguas nativas. Hoje seu número é muito menor. Não se sabe exatamente qual seja, devido à variação nos critérios utilizados, mas pode ainda haver cerca de 270 línguas ainda vivas. O número oficial do IBGE é de 274. Muitas, porém, estão em rápido declínio, com apenas poucos falantes. Poucas foram estudadas em profundidade, apenas 9% delas tem descrição completa, com gramática, coletânea de textos e dicionário. Elas se dividem em dois grandes troncos linguísticos, o tupi e o macro-jê. No primeiro se incluem, por exemplo, as línguas tupi-guarani, monde, tupari, juruna e munduruku, e no segundo, jê, bororo e botocudo. Também existem diversos grupos falantes de línguas isoladas, sem afinidades próximas com quaisquer outras línguas, como o tikuna, trumai e jabuti. Além disso, há uma infinidade de dialetos e variações das línguas principais. O tikuna, o guarani-kaiowá e o kaingang são as que têm maior número de falantes.
Apesar da ausência de sistemas de escrita, muitos grupos desenvolveram uma rica diversidade de sinais e outras formas gráficas, de variado grau de complexidade, repetidas através de gerações e que, sabe-se, eram portadoras de significados específicos, uma forma de comunicação diferente dos sistemas de escrita formais do ocidente, embora seja comparável à sua arte. Ainda que seu significado exato permaneça com frequência mal