Tribos indigenas
Com a chegada dos portugueses, há mais de 500 anos no litoral brasileiro, a vida dos povos indígenas sofreu uma mudança sociocultural. Marcados com a impactante chegada das naus que aportavam no litoral, o europeu e o ameríndio começaram a dividir seus mundos e suas culturas.
Inicialmente o choque não foi tanto, até mesmo porque os nativos nunca tiveram este contato e não sabiam das intenções severas advindas do homem branco (que inicialmente era gente mandada pelo deus Maíra, o criador). Na carta de Pero Vaz de Caminha diz somente que os ameríndios de forma pacífica fixaram o olhar no colar do capitão e simplesmente eles acenaram para a terra afirmando que lá também havia ouro, um alivio para os portugueses.
Os portugueses pensaram encontrar selvagens que os atacassem, mas o que encontraram foram povos diferentes que se mostraram receptivos e amigáveis. Essa carta registra o primeiro nome de nossa terra e mostra que aqui não era às Índias como Colombo pensara, mas a América do Sul, chamada de “Ilha de Vera Cruz”.
Os europeus se encantaram com tamanha diferença encontrada entre eles e os índios, e viram que tamanho eram os hábitos, costumes próprios deles. Estes foram usados de maneiras diversas, desde a infiltração da cultura europeia (religião, arte, etc.) até a imposição do trabalho (produtos, defesa do território) e redução de suas populações (guerras).
A descoberta e o choque entre culturas
As missões exploratórias dos europeus originavam conflitos, ou seja, eles eram responsáveis por incentivar guerras entre etnias para que pudessem atrair o maior número de indígenas para a sua exploração, soldados que os defendessem de invasores e também para que se convertessem ao cristianismo.
O homem branco era considerado pelos nativos como : “gente de seu deus sol, o criador (Maíra) que vinha sobre as ondas do mar”, mas logo essa visão caiu por terra. Viram que os missionários impuseram a fúria do deus branco sobre eles