tribologia em trefilação
A análise do processo de trefilação envolve diversas variáveis como a geometria da ferramenta, força necessária, lubrificação na interface peça/ferramenta, acabamento e propriedades mecânicas finais do produto.
A pressão necessária para deformar gera uma tensão normal à superfície da ferramenta, e o movimento relativo do material a conformar com a superfície da ferramenta gera uma tensão tangencial na interface. Assim, uma clássica situação tribológica surge com atrito na interface peça/ferramenta e com potencial para desgaste de ambas que pode ser amenizado através do uso adequado de lubrificantes.
2 PROCESSO DE TREFILAÇÃO: O processo de trefilação consiste em forçar a passagem de uma barra ou tubo através de uma fieira mediante a aplicação de uma força de tração à saída desta fieira. Podemos observar na figura 2.1 um esquema de banco de trefilação retilíneo, e na figura 2.2 a matriz de uma fieira. A barra deve ser apontada e inserida através da fieira, sendo em seguida presa por garras de tração usualmente impulsionadas através de corrente sem-fim. Existem bancos capazes de desenvolver até 100 toneladas de tração e velocidade em torno de 100 metros por minuto, percorrendo distancias de até 18 metros. As fieiras de trefilação são geralmente construídas de carboneto de tungstênio devido a sua grande durabilidade. Elas são caracterizadas por seu diâmetro de entrada, diâmetro de saída e o ângulo do cone (ângulo de trefilação). A zona de entrada é construída com um ângulo maior que o de trefilação, para facilitar o processo de lubrificação. Na saída é necessária uma zona cilíndrica por razões de