Triangulo de Pascal
1. Introdução Histórica Página 2
2. Propriedades do triângulo de Pascal Página 4
3. Aplicações do triângulo de Pascal Página 6
4. Bibliografia Página 8
INTRODUÇÃO HISTÓRICA
O triângulo de Pascal, também conhecido como triângulo combinatório, triângulo de Tartaglia ou até mesmo triângulo de Yang-Hui. Todos estes nomes se referem ao mesmo triângulo, que foi estudado e aperfeiçoado ao longo dos séculos de acordo com o matemático da época.
Existem referências ao triângulo aritmético e as suas respectivas propriedades que podem ser encontradas em obras antigas escritas por matemáticos indianos e chineses. Também é possível encontrar alguns indícios superficiais destas propriedades em algumas obras hebraicas, escritas anteriores a Jesus Cristo. Esta constatação significa que a nossa personagem principal é bem antigo. Podemos citar entre estas obras, a de Pingala, um antigo matemático indiano, famoso por um dos seus trabalhos, o Chandas Shastra, que é considerado parte do Vedanga, ou seja, os “órgãos dos Vedas”.
Pingala viveu aproximadamente 200 a.C., ou seja mais ou menos 1800 anos antes de Blaise Pascal, que nasceu em França em 1623. Este é um dos indícios de que não foi Pascal o autor do triângulo e nos livros estudados por Pingala o triângulo é idêntico ao de Pascal.
É certo que o estudo da matemática exige muita dedicação e é um trabalho que demora imenso tempo, o que também pode só envolver um, mas como também pode envolver muitos matemáticos, o que é o caso do triângulo aritmético.
No entanto, Pingala não foi o primeiro a estudar as propriedades relacionadas com o triângulo, pois ainda antes dele, já existiam algumas obras com algumas regras. Pingala apresenta na sua obra, a primeira descrição conhecida de um sistema numérico binário. Séculos depois da morte do matemático Pingala, encontramos ainda na obra "Mṛtasañjīvanī" do matemático Halayudha, o Meru-prastara e a regra de Pingala.
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