Triagem
A palavra triagem tem origem da palavra francesa trier que significa escolha, seleção (GILBOY, 2005*). Pelo menos alguma forma de Avaliação de Risco ou “triagem” sempre foi feita em serviços de urgência e emergência no Brasil seguindo, contudo, uma lógica da exclusão. Triagem significa classificar ou priorizar itens e classificação de risco não pressupõe exclusão e sim estratificação a partir de protocolos preestabelecidos. A expectativa de acesso rápido ao atendimento em saúde é crescente embora as unidades de saúde muitas vezes não disponham de estrutura física, recursos humanos e equipamentos adequados para atender tal demanda.
* GILBOY N, TANABE P, TRAVERS DA, ROSENAU AM, EITEL DR. Emergency Severity Index, Version 4: Implementation Handbook. Agency for Healthcare Research and Quality. May 2005.
A regulação desse atendimento como resposta à maior demanda de saúde constitui instrumento necessário de ordenação e orientação da assistência. Palavra do Profissional
Mas então, como se faz a Metodologia de Triagem?
Para abordarmos esse conteúdo, vamos Inicialmente entender que uma triagem/classificação de risco requer tomada de decisão. Ou seja, a tomada de decisão é parte integrante e importante da prática clínica e de enfermagem. Uma adequada avaliação clínica de um paciente requer tanto raciocínio como intuição, e ambos devem se basear em conhecimentos e aptidões profissionais. Assim, como parte de seu processo de aptidão é preciso que você aprenda a interpretar, discriminar e avaliar.
Procedimentos diagnósticos : Monitorização Cardíaca e Eletrocardiograma, Oximetria Encaminhamento para Área Vermelha: dor torácica ou abdome superior acompanhada de náuseas, sudorese, palidez
dor torácica com alteração hemodinâmica
dor torácica e PA sistólica superior ou igual 180 , PAD igual ou superior a 120
pulso arrítmico ou FC superior a 120 bpm
taquidispnéia , cianose, cornagem, estridor