triagem neonatal

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A Triagem Neonatal são os testes realizados em população com idade entre 0 e 30 dias que visam a detecção precoce de patologias metabólicas, endócrinas, hematológicas, infecciosas, genéticas, entre outras. Surgiu no início dos anos 50 através de estudos do biólogo Robert Guthrie (1916-1995) nos Estados Unidos. Com o interesse em prevenir a doença mental, Guthrie adaptou um método de inibição bacteriana para a realização de identificação de erros inatos do metabolismo. Já nos anos 60 sua técnica de detecção da fenilcetonúria era obrigatória em todo o território norte-americano e em outros países, e apoiada e insentivada pela OMS. Muitos anos após o seu surgimento, as técnicas diagnósticas são mais simples e eficazes, e o número de patologias diagnosticadas cresceu significativamente.
A primeira tentativa de implantação do programa no Brasil ocorreu em 1976, na cidade de São Paulo, através da APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais). Esta ação, pioneira na América Latina, diagnosticava apenas Fenilcetonúria, com inclusão em 1980 do diagnóstico de Hipotireoidismo Congênito. Com a implantação do Programa Nacional de Triagem Neonatal em 2001, a cobertura foi ampliada a todos os Estados, o procedimento padronizado e o tratamento garantido para os casos de diagnóstico positivo. As patologias triadas são: Fenilcetonúria, Hipotireoidismo Congênito, Anemia Falciforme e outras Hemoglobinopatias e Fibrose Cística.
O profissional da Enfermagem está intimamente envolvido no programa de triagem neonatal, exercendo papel fundamental na sua ampliação, coleta de amostras, orientações aos pais e busca ativa de casos suspeitos e confirmados. Este deve conhecer cada fase que compõe o Programa Nacional de Triagem Neonatal, para que assim possa garantir os direitos conquistados em prol da saúde e desenvolvimento da criança.

(erika)Algumas questões éticas sobre a triagem neonatal
O debate sobre a triagem neonatal, especialmente sobre a triagem ampliada por MS/MS, envolve

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