trezentos soldados
PESQUISAS NORTE-AMERICANAS SOBRE COMUNICAÇÃO: HISTÓRIA E ORIGENS
Por Vânia Coelho
As pesquisas surgiram nos Estados Unidos em meio aos estudos dos processos comunicacionais com enfoque microssociológico da cidade como local de observação. Pesquisadores como Robert Ezra Park, Burgess, Cooley e outros reunidos em torno da Escola de Chicago elaboravam estudos sobre os meios de comunicação e os efeitos deles no social.
Por outro lado, Charles Sanders Peirce, pesquisador, cientista, filósofo e matemático norte-americano inaugura uma ciência denominada Semiótica, a ciência dos signos: ícone, índice e símbolos. Isso significa que as pesquisas norte-americanas aconteceram simultânea e sucessivamente, sem ordem linear ou de importância e dividiam espaços com muitas outras áreas do saber.
Em 1930, Herbert Blumer (1900-1987), sociólogo com importantes contribuições à Psicologia Social e às Ciências da Comunicação, também membro da Escola de Chicago, inaugura, a partir das ideias de George Herbert Mead, o termo Interacionismo Simbólico.
Por volta de 1940, vários autores da Escola de Palo Alto de diversas áreas, tais como: lingüística, antropologia, matemática, sociologia, psiquiatria apresentam outra tradição de se estudar comunicação com bases na cibernética e propõem uma compreensão da comunicação como processo social permanente, que deve ser estudado a partir de um modelo circular, afirma o professor da UFMG Carlos Alberto Araújo em Teorias da Comunicação (2008).
A Escola do Palo Alto (Instituto de Pesquisa Mental de Palo Alto) é uma organização sediada em Palo Alto, Califórnia e constitui o núcleo de investigação mais prestigiado nos âmbitos da psicoterapia, psiquiatria e terapia familiar. A escola era baseada em dois objetos de estudos com relação à comunicação:
a) Pragmática da Comunicação Humana;
b) Evidência da lógica integral da comunicação
Bateson* era apaixonado pelo saber científico e, numa