Tres versoes do neo institucionalismo
* Introdução
Com efeito, toda a dinâmica existencial humana compostura-se pela busca radical da sua conservação enquanto espécie, e isso tem implicações no que concerne às formas como a dimensão humana conjuga-se na procura dos elementos estruturantes que vão permitir que se construam instituições quer sejam de carácter material ou espiritual para tornar possível a existencialidade, facticidade e temporalidade humanas. Ademais, os pontos que acima aludimos nos permitem dizer que a política é um acto eminentemente humano, ou melhor não podemos compreender o homem sem que tenhamos em princípio a consciência de que a política configura o homem enquanto ser culturalmente colectivo. Essa dimensão de colectividade universal ou ontológica mostra que a política enquanto acto, realização é de todos os homens e sociedades. Este é um aspecto que mostra que a empiricidade e pragmaticidade da política compõem a estrutura dupla da condição humana.
Diríamos que a política é a segunda natureza do homem. Contudo, essa empiricidade da política, essa Perspectiva inconsciente da política justifica e pode alimentar o debate em torno da ideia segundo a qual a política é profundamente grega ou mais radicalmente dizer que a política fala grego. Sobre este aspecto não há consensos na maior parte da literatura mas o nosso interesse, para este trabalho, será o de mostrar que a política enquanto discurso reflectido e prática institucionalizada é da “genialidade” grega pois que os gregos inventaram instituições que permitiriam a exequibilidade dos actos políticos. Nossa Perspectiva, e por força da argumentação, somos chamados a dizer que a política enquanto conceito é dos gregos, pois estes gregos foram eles que