Treliças Planas
Nas primeiras civilizações, as treliças eram constituídas de madeira ou até de ossos. Segundo referências históricas, elas existem a cerca de 4.500 anos. O Homem provavelmente construiu as primeiras treliças como arcabouço coberto de peles ou fibras vegetais e folhas para sua proteção.
Treliças são amplamente utilizadas em coberturas de estádios, galpões, shopping centers, pontes, guindastes, torres, devido a sua leveza e simplicidade.
Nas treliças as barras devem sempre estar dispostas de modo a formar triângulos. Assim, se garante a estabilidade da estrutura.
Os estilos de treliças mais comuns são a Warren, a Howe e a Pratt. Sendo a Warren a treliça mais utilizada para estruturas contínuas e simples de vãos entre 50 e 100 metros.
Materiais metálicos em geral tem maior resistência à tração do que à compressão, quando a resistência de cálculo da barra está, muitas vezes, ligada à flambagem.
As cargas consideradas para cálculo são sempre aplicadas nos nós. Desse modo não existe momento fletor em qualquer uma das barras. A ausência de momentos fletores reduz os esforços máximos e resulta em economia de material.
O cálculo estrutural de uma treliça consiste basicamente em determinar os esforços axiais (tração ou compressão) atuantes em cada barra. Para o cálculo, se determinam as reações nos apoios e em seguida se realiza o equilíbrio horizontal e vertical das forças em cada um dos nós.
Exemplo 1: Determinar as forças que atuam em todos os elementos da treliça abaixo indicando se os elementos estão sob tração ou compressão.
Nó B:
Nó C:
Nó A:
Portanto:
É possível, com auxílio de programas de cálculo estrutural, alterar a estrutura de modo a