Treliças Espaciais
Curso: Engenharia Civil Turno: vespertino 2° período
Disciplina: Mecânica Geral
Professor: Cláudio
Aluno: Weslei Pedrosa
TRELIÇAS ESPACIAIS
Caxias MA
29 de abril de 2014
HISTÓRICO
Estruturas reticuladas tridimensionais são formadas por elementos lineares (barras) dispostos em planos diversos. As treliças, objeto de estudo deste trabalho, são um caso particular dessas estruturas, sendo formadas por duas ou mais malhas planas, em geral paralelas, conectadas por meio de diagonais e/ou montantes. As conexões devem ser rotuladas e os carregamentos aplicados aos nós.
As primeiras surgiram após o século XVIII, coincidindo com o início da utilização do ferro fundido como material estrutural. O uso do aço nelas tem início por volta de 1811 com a cúpula de BELLANGE e BRUNET. Atualmente, o aço e as ligas de alumínio são os materiais mais empregados na construção dessas estruturas.
No início do século XX Alexandre Graham Bell desenvolveu um sistema estrutural em treliças espaciais formadas por barras de aço com dimensões iguais, conectadas por nós simples e repetitivos, permitindo a total pré-fabricação da estrutura e vislumbrando, desde então, as vantagens da construção industrializada.
Entre 1942-43 surge o primeiro sistema industrializado de ligação para treliças espaciais. Criado na Alemanha, o sistema MERO é formado por uma esfera de aço onde são conectadas, por meio de parafusos, barras de seção tubular circular. Este foi amplamente difundido em todo o mundo, inclusive no Brasil, onde se encontram vários exemplos de obras construídas com o sistema alemão.
A grande maioria das treliças espaciais construídas no Brasil é formada por elementos de seção tubular circular com extremidades amassadas (estampagem) para “facilitar” as ligações. As ligações entre as barras são feitas com a superposição das extremidades estampadas das mesmas, únidas por um único parafuso, sendo denominada neste texto