Treliças Espaciais
São estruturas formadas por elementos lineares (barras) dispostos em planos diversos. Elas são um caso particular das estruturas também chamada de Estrutura reticuladas tridimensionais sendo formadas por duas ou mais malhas planas em sua maioria conectadas por meio de diagonais verticais ou inclinadas (montantes), ligando umas às outras por dispositivos chamados nós.
Devido à interconexão dos elementos que compõe a treliça espacial, esta apresenta maior capacidade de responder a uma ação localizada e também a capacidade de distribuir amplamente esforços entre os elementos, apresenta também as seguintes vantagens: apresenta boa relação entre o peso e o próprio vão; possibilita beleza arquitetônica, flexibilidade quanto à disposição dos pilares e grandes vãos livres; fácil transporte, fabricação e montagem com elementos com peso próprio reduzido; Apresenta grande repetição de elementos (barras e nós) resultando na redução de custos se comparado com estruturas convencionais; em estruturas não permanentes é fácil a sua desmontagem.
Estrutura das Malhas
O comportamento estrutural das treliças espaciais é função do arranjo dos elementos que a compõem. O principal arranjo dos elementos de duas camadas paralelas como pode ver na figura a seguir:
Normalmente, o arranjo que resultar em menor número de barras e principalmente de nós, independente do consumo de material (peso total da estrutura), pode ser a solução mais econômica. Diferentes arranjos dos elementos conduzem a diferentes distribuições de esforços entre as barras. Salienta-se que a definição da altura estabelece as dimensões da malha e recomenda-se manter o ângulo das diagonais entre 40º e 55º.
Tipos de Apoio
As treliças espaciais podem ser apoiadas em pilares de concreto armado ou de aço, diretamente em um nó do banzo inferior ou superior. Quando as reações de apoio são elevadas é usual adotar elementos adicionais para absorver essas reações, minimizando os esforços normais nas