treinamento e desenvolvimento
2ª. Edição/2006
Gustavo Boog e Magdalena Boog
T&D e a competitividade das organizações
Objetivos:
Ainda que nasçam frágeis, as organizações lutam pela sobrevivência desde o primeiro minuto de sua existência, lidando com a escassez de recursos afim de obter posições privilegiadas que assegurem a sua perpetuidade, e como a maioria dos negócios é criada sem prazo para acabar, então o objetivo das organizações é a perenidade. A competitividade é a característica de uma atividade econômica, política, social, ecológica ou esportiva na qual há uma disputa em vários níveis e as mais variadas formas de recompensa.
Nesse capítulo vamos debater o tema e alinhar os conceitos de competitividade das organizações, conhecer os eixos em que elas se desenvolvem e os vetores da gestão competitiva de recursos humanos, questionando as determinantes das políticas de treinamento e de desenvolvimento que devem orientar as organizações competitivas – aquelas em que, em vez de as pessoas competirem entre si, todos competem pelos recursos que garantem a continuidade dos negócios. Conceituando competitividade:
São inúmeras e muito abrangentes as definições para o termo: “competitividade é a habilidade de produzir bens e serviços que atendam às exigências dos mercados internacionais ao mesmo tempo em que mantém níveis altos de renda e de emprego enquanto exposta à competição externa”. Ou ainda: melhorar os padrões de vida e a competitividade local das regiões em todo mundo, promovendo iniciativas agrupadas de desenvolvimento. A competitividade existe para demonstrar que se preocupa com a forma pela qual uma organização pode ganhar vantagens por meio de competitividade distinto que existe não só nas atividades em si, mas também na maneira como tais atividades se relacionam entre si, e com as atividades dos fornecedores e consumidores. Pode ter também uma visão econômica permitindo a uma empresa competir