TREINAMENTO DE UMA EQUIPE DE SOM
Autor: Fernando A. B. Pinheiro PARTE 1: VOLUNTARIADO X PROFISSIONALISMO NA SONORIZAÇÃO EM IGREJAS
Pequena conversa feita em treinamento realizado para uma equipe de sonorização de uma grande igreja com capacidade de 2.500 pessoas (que na nossa denominação chamamos de Anfiteatro), no dia 13 Novembro 2010.
VOLUNTÁRIO
Sei que todos aqui são voluntários no trabalho de sonorização neste local, assim como eu também sou voluntário. Ser “voluntário” quer dizer uma série de coisas. Não há salário, não há pagamentos algum (na verdade, muitas vezes paga-se para trabalhar, literalmente), assim como o grau de compromisso é bem menor que o exigido de um empregado. O voluntário trabalha quando pode, quando tem tempo, sem muito comprometimento. Isso na verdade é bom. Ninguém quer que alguém aqui sacrifique seu emprego, seus estudos ou mesmo sua família. Ninguém aqui vai deixar de viajar, passear, tirar férias porque está envolvido neste trabalho de sonorização. Por isto mesmo que a equipe tem hoje seis pessoas (e vamos tentar crescê-la ainda mais um pouco), enquanto apenas três ou quatro são necessárias para o trabalho em um evento. Com uma quantidade grande, podemos revezar as pessoas, sem ficar pesado para ninguém. Agora, ser voluntário não exclui uma outra palavra, que é “profissionalismo”. Somos voluntários no trabalho, mas devemos agir como um profissional faria! E uma vez que vocês escolheram participar dessa equipe, então vocês serão cobrados nisso, em ter uma postura profissional.
PROFISSIONAL
Se pudermos definir de forma rápida o que é ser “profissional”, ainda mais na área de sonorização, a definição será a seguinte: “aquele que busca fazer o melhor a cada dia”. O profissional tem esse objetivo porque sabe que um trabalho bem feito chama novos trabalhos, abre portas, o