TREINAMENTO DE FORÇA PARA IDOSOS
Roberto Simão
Mestre em Ed. Física – Universidade Gama Filho (UGF)
Professor da Graduação e pós-Graduação da UGF
Professor convidado de Pós-Graduação do FUNCEFET - RJ
Sérgio Baia
Marcos Trotta
Pós-Graduados em Musculação e Treinamento de Força – UGF (RJ).
Treinamento de Força Para Idosos
- INTRODUÇÃO
“Saúde
não
é
tudo,
mas
tudo
é
nada
sem
saúde”
-
Schopenhauer
1.1
O problema
O
grande
acontecimento
deste
final
de
século
é
o
envelhecimento da população mundial, como um todo, do Brasil em particular, e as repercussões político-econômicas e psicossociais do aumento da expectativa de vida do cidadão comum.
O Brasil já não é mais considerado um país de jovens, com as estatísticas comprovando que a cada dia aumenta o número de pessoas idosas. Antigamente, uma pessoa morria de velhice,
por volta dos 60
anos. Hoje, chega-se aos 90 com relativa facilidade e os cientistas já
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asseguram que nos próximos 10 a 15 anos muita gente com mais de
100 anos estará circulando em nossa volta com saúde e lucidez.
Até bem pouco tempo, a palavra idoso, em nosso país, tinha um sentido pejorativo. O brasileiro nunca soubera respeitar, amar e cuidar daqueles que passavam de uma certa idade. O velho era tido como encargo, dependência, trabalho e amolação, muitos deles em asilos, casas de repouso ou clínicas geriátricas, sem carinho, sem afeto, mesmo tendo filhos, netos ou outros parentes, sendo fadados a terminarem seus dias sozinhos.
Hoje cria-se uma consciência nova, de que a pessoa idosa continua a ter valor, até mais em razão da experiência acumulada e, por isso mesmo, devendo ser considerada também como uma construtora da sociedade, atora e não ausente.
Cada vez passamos a conviver com mais idosos ativos em sua vida social; portanto, nada mais justo que tenham energia para desempenho de suas funções na vida diária, com dignidade, respeito, e sociabilidade. Técnicas