Tração reversa da maxila
TRATAMENTO DE CLASSE III COM
PROTRAÇÃO MAXILAR
Monografia apresentada ao Curso de Especialização do Centro Odontológico de Estudos e Pesquisas, como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Especialista em Ortodontia.
Orientadora: Prof.ª Ms. Maria Kimiyo Okada
JOÃO PESSOA
2011
1 INTRODUÇÃO
As maloclusões Classe III são consideradas as mais desafiadoras para o tratamento pelo ortodontista. Apresentam componente genético forte com uma incidência de aproximadamente 1% a 5% na população caucasiana e de 13% na população asiática (WILLIANS et al., 1997).
A Classe III pode ser caracterizada pelo retrognatismo maxilar, prognatismo mandibular ou a combinação de ambos. Entretanto, a retrusão da maxila foi considerada a situação mais comum (ALCAN, KELES, ERVERDI, 2000).
O tratamento deve ser iniciado tão logo seja diagnosticada a maloclusão, independente do tipo de Classe III, para prevenir que o problema se torne mais severo e, ocasionalmente, evitar ou reduzir a necessidade de cirurgia ortognática (FILHO, CHAVES, BENVENGA, 2005).
A expansão maxilar e a terapia com máscara facial na maloclusão de Classe III proveniente de uma deficiência maxilar, têm sido utilizada com muito sucesso na fase de dentadura decídua e mista. A disjunção da maxila é realizada em conjunto com a máscara facial, tendo por finalidade, romper o sistema de suturas faciais, facilitando o movimento anterior da maxila (KAGY, MORO, 2008). Hoje no mercado são encontrados diversos tipos de máscaras faciais, dentre eles destacou-se algumas mais utilizadas: mentoneira com ganchos, mentoneira e casquete, mentoneira e arco facial vestibular, aparelho de tração reversa modificado, máscara de Tubinger, Sky-Hook, de Petit, e de Delaire, havendo ainda a possibilidade de sua confecção individualizada como a máscara de Turley (ROMANO et al., 2003).
A finalidade desta revisão de literatura é contribuir para o tratamento