Travbalho de maio

INTRODUÇÃO

A revolução sexual ocorrida no século XX não foi suficiente para proteger a criança e o adolescente dos abusos sexuais. O abuso sexual infantil é, possivelmente, o delito menos denunciado no mundo.
O presente trabalho tem a finalidade de mostrar, de forma simples, esta problemática que nossas crianças enfrentam no dia-a-dia.
O abuso sexual ocorre não somente no corpo, mas, também na “alma” da criança vitimada. Todos os meios de comunicação nos informam, diariamente, os delitos sexuais sofridos por toda sorte de crianças, sejam elas, negras ou brancas, ricas ou pobres. Sua condição socioeconômica e cultural não as protege ou a estigmatiza.
Por se tratar de um fenômeno pouco narrado, denunciado, dá-se a impressão que abuso sexual infantil seja raro; não o é. Essa impressão é rapidamente desfeita quando trabalhamos, pesquisamos, colhemos relatos de famílias onde esta problemática foi inserida.
O modo como é coletado a ocorrência do abuso sexual, há a modificação de dados, pois geralmente a vítima só relata o ocorrido quando adulto. Este fenômeno pouco é notificado no Conselho Tutelar ou nas Delegacias; Diferentemente quando se é utilizado um questionário anônimo, pedindo ao adulto que relate experiências de abuso sexual em sua infância. Neste caso, o fenômeno é mais freqüente.
O problema do abuso sexual e dos maus tratos, ainda, permanece como um dos problemas mais graves da nossa sociedade
O abuso sexual infantil é um tema muito delicado de ser tratado, pois apresenta inúmeras faces de um mesmo problema, já que o mesmo pode ocorrer em diversos locais, e com inúmeras pessoas envolvidas do todos os graus de familiaridade, o que torna o problema mais ainda mais grave.
O abuso sexual define-se de acordo com o tipo de acontecimento, em diversas classes. Fora do ambiente familiar, o mesmo ocorre em casos nas quais crianças e adolescentes são atrelados em pornografia e exploração sexual. Amazarray e Koller (1998); Koller, Moraes e