Tratamento TDAH
O tratamento do TDAH envolve diversos aspectos complementares. Estes aspectos envolvem (1) a confirmação do diagnóstico e a avaliação de diagnósticos associados que podem influenciar no direcionamento do tratamento; (2) o estímulo ao conhecimento mais detalhado do transtorno por familiares; (3) o uso de medicamentos; (4) a orientação desses familiares, para que possam fazer modificações no ambiente de casa e na forma de lidar com o transtorno; (5) a orientação à escola e aos pais, no caso de crianças e adolescentes, e do cônjuge ou demais familiares, no caso de adultos; (6) o tratamento mediante psicoterapia; (7) tratamento fonoaudiólogico quando há comorbidade com dialexia ou disortografia; e (8) o uso de técnicas de reabilitação da atenção.
A confirmação do diagnóstico pode exigir o parecer de um especialista e entrevistas mais aprofundadas, podendo ser aplicados testes neuropsicológios, questionários e mesmo incluir uma avaliação da linguagem oral e escrita do paciente. Na orientação e instrução da escola e familiares sobre o distúrbio, por sua vez, podem ser empregados material impresso, livros e sites, e indicadas associações especializadas no apoio de portadores do TDAH e seus relativos.
No caso da psicoterapia, a técnica cognitivo comportamental é a mais indicada, e é especialmente recomendada quando há comorbidade do transtorno com o Transtorno Desafiante de Oposição, Transtorno de Conduta, ansiedade ou depressão, e ainda quando se observa um comprometimento significativo na escola ou no ambiente familiar e vida social e profissional em geral.
O uso de medicamento, apesar de haver opções complementares de tratamento, é essencial, sobretudo quando o diagnóstico de TDAH é claro, havendo expressão de sintomas de desatenção, hiperatividade e impulsividade, que geram problemas significativos no ambiente familiar, na escola e no trabalho. Essa necessidade de administração de remédio ao paciente constitui um consenso entre especialistas e