Tratamento TB Infantil
A associação medicamentosa adequada, as doses corretas e o uso por tempo suficiente são os princípios básicos para o tratamento, evitando a persistência bacteriana e o desenvolvimento de resistência aos fármacos e, assim, assegurando a cura do paciente. A esses princípios soma-se o TDO como estratégia fundamental para o sucesso do tratamento.
2. Esquema básico 2RHZ/4RH para criança (EB) (2RHZ /4RH)
Indicação:
a) casos novos de crianças (< 10 anos), de todas as formas de tuberculose pulmonar e extrapulmonar (exceto a forma meningoencefálica), infectados ou não pelo HIV; e
b) retratamento: recidiva (independentemente do tempo decorrido do primeiro episódio) ou retorno após abandono com doença ativa em crianças (< 10 anos), exceto a forma meningoencefálica.
Controle do tratamento em crianças e adolescentes
O controle do tratamento da tuberculose em crianças e adolescentes assume diversas especificidades:
1. Similar à abordagem terapêutica do paciente adulto, nestes casos a adesão deve ser de toda a família. Em muitos casos há mais de um indivíduo doente em casa: a criança e o adulto que lhe transmitiu a doença.
2. A criança deverá ser orientada em seu tratamento à medida do seu entendimento; o adolescente deve ser bem esclarecido sobre os malefícios do abandono.
3. Apesar de infrequente, a família deve ser informada sobre os efeitos adversos do tratamento e orientada sobre o retorno nestes casos.
4. A avaliação deverá ser mensal. A criança responde clinicamente em cerca de umasemana, com melhora da febre. Logo na consulta de primeiro mês de tratamento nota-se o ganho de peso e a melhora da tosse nos casos pulmonares.
5. O controle do tratamento, além de clínico, é radiológico. A radiografia de tóraxdeve ser realizada com um mês de tratamento ambulatorial, para confirmar a melhora com diminuição dos achados anteriores ou até para afastar outras doenças, caso a evolução não seja favorável. A segunda radiografia de controle deverá ser feita ao