tratamento para infertilidade
Ao atender um casal que está tentando, sem sucesso, ter filhos a primeira atitude a ser tomada pelo médico é uma avaliação nos dois pacientes para tomar conhecimento da causa da dificuldade em engravidar. Após realizados o espermograma e a avaliação anatômico-funcional do aparelho reprodutor da mulher junto com um levantamento de sua historia clinica, atitudes são tomadas perante os respectivos resultados desses exames. É válido sempre tentar medidas naturais antes de partir para um tratamento médico.
Esterilidade sem causa aparente ou ISCA/ESCA, é quando não é encontrado causas que justifiquem a dificuldade em engravidar.
Primeiramente, é realizado um estímulo à ovulação, mesmo sabendo que a paciente ovula, para determinar com mais precisão o dia em que ela vai ocorrer a fim de aumentar a freqüência das relações sexuais nesse período, aumentando as chances de ocorrer a fecundação do ovócito II. O estímulo à ovulação é realizado por meio de clomifeno por via oral ou com a utilização de gonadotrofinas por via injetável. O clomifeno consiste em uma substância que age inibindo, a nível cerebral, os efeitos do estrogênio, aumentando por retroalimentaçao a secreção de FSH e LH e consequentemente estimulando o ovário da paciente a ovular. Porém, devido a seus possíveis efeitos colaterais como aumento da frequência urinária; aumento de peso; aumento dos ovários; depressão; desconforto na barriga; dor de cabeça; edema ou distensão abdominal; erupção na pele; fadiga; insônia; náusea; nervosismo; ondas de calor; problema visual; queda de cabelo; sangramento uterino anormal; sensibilidade nas mamas; tontura; urticária; vermelhidão no corpo e vômito, algumas mulheres não respondem bem à medicação. As gonadotrofinas por sua vez, são hormônios hipofisários (FSH e LH) que atuam nas gônadas estimulando a produção de estrógeno e progesterona, reguladores do ciclo ovariano.
Com o estímulo à ovulação é possível prever com maior precisão