Tratamento efluentes biodiesel
A forma mais geral de se representar a reação de produção de biodiesel é exibida a seguir.
De acordo com essa reação é possível afirmar que, seja qual for o catalisador, o triglicerídeo ou o álcool utilizados como matérias-primas, os produtos e, portanto efluentes gerados durante o processo terão natureza bastante parecida e, por isso o tratamento em cada caso se dá com apenas pequenas alterações.
Dessa forma, no caso, por exemplo, da utilização de um catalisador básico, o tratamento dos efluentes será basicamente o mesmo seja qual for o catalisador (KOH ou NaOH, por exemplo).
Para o caso em questão, em que foi escolhido metanol, óleo de soja e NaOH como matérias-primas para produção do biodiesel, será desenvolvida uma proposta de como devem ser tratados os efluentes obtidos durante o processo.
A primeira coisa a fazer quando se deseja tratar um determinado efluente é pensar do que ele é composto. No caso do biodiesel, a composição é bastante simples. Consiste basicamente de:
Álcool residual uma vez que ele é colocado em excesso na reação;
Glicerol que é outro produto da reação e pode ser separado e vendido;
Catalisador (no caso NaOH) o catalisador deixa o meio básico e, portanto deve ser tratado corretamente;
Sabão a reação de saponificação deve ser controlada para não comprometer o rendimento, entretanto, o sabão sempre está presente no efluente da produção de biodiesel;
Uma vez destacados os principais componentes desse efluente, parte-se então para a etapa que define que tipos de tratamento serão efetuados.
Fluxograma do Processo
A seguir é proposto um fluxograma do processo de produção do biodiesel.
O fluxograma acima propõe que haja recuperação das matérias-primas, o que é muito utilizado na indústria para que não haja perda. A glicerina destilada pode ser vendida para a indústria de sabonetes, por exemplo. Os demais resíduos são tratados e descartados adequadamente.