Tratamento Do Risco
Há uma série de procedimentos e técnicas operacionais que proporcionam um considerável aumento na eficiência da segurança, facilitando o trabalho, a interação e o sincronismo da equipe, diminuindo o tempo de reação, aumentando substancialmente as chances de evasão do protegido e minimizando as possibilidades de sucesso por parte do agressor. Vários desses procedimentos estão presentes e são amplamente utilizados nos deslocamentos dos comboios e seus princípios podem ser estendidos aos deslocamentos a pé.
Comboio, na segurança, é a denominação dada para o conjunto de veículos utilizados no deslocamento e assessoria de segurança de uma autoridade. A quantidade e os tipos de veículos que compõe o comboio dependem do grau de risco, do tipo de missão e da importância da autoridade, sendo que, em caso de risco elevado, o ideal são cinco viaturas disponíveis para uso exclusivo nos deslocamentos motorizados, porém, na maioria das situações com deslocamento de autoridades, três viaturas são suficientes para garantir um nível satisfatório de segurança, sendo que o mínimo aceitável são dois carros: o do VIP e o dos agentes de segurança pessoal logo à retaguarda. Durante a movimentação do comboio, os carros deslocam-se de forma a se manterem em posições estratégicas o tempo todo, atuando como barreira para impedir eventuais ataques, protegendo o VIP em cruzamentos, entradas e saídas de residências, abrindo caminho em caso de fuga, servindo como obstáculo e retardando os agressores, facilitando assim as manobras evasivas para a retirada do VIP. No caso de uma emboscada, com provável bloqueio do comboio, a equipe posiciona um ou mais veículos de forma a proteger o do VIP e realiza base de fogos contra os agressores, obstruindo e retardando a ação deles, permitindo assim que a autoridade abandone rapidamente o local.
Cabe aqui salientar a importância de munição abundante numa situação dessas e da presença de armas de calibre maior, permitindo a neutralização