Tratamento de água de caldeiras
Mas quais são as características de uma água adequada para produzir vapor? Para respondermos essa pergunta, vamos antes conhecer os três grandes inimigos dos sistemas geradores de vapor: incrustações, corrosão e o arraste.
As incrustações são originadas pelo aumento de concentração de sais e outras substâncias dissolvidas e/ou suspensas na água, uma vez que estes materiais não saem junto com o vapor em condições normais de operação. Ao atingirem o ponto de saturação, estas substâncias (principalmente sais de cálcio e magnésio – dureza – e sílica) se precipitam, formando um agregado muito duro e aderente nas superfícies de troca térmica das caldeiras. Como conseqüência, temos a diminuição da transferência de calor, aumento no consumo de combustível e queda na produção de vapor, podendo até mesmo causar o rompimento de tubulações devido ao superaquecimento.
Para eliminar este sério inconveniente, deve-se proceder com um correto tratamento químico interno da água do equipamento, através da adição de agentes dispersantes/ seqüestrantes, fosfatos (se for o caso) e um adequado regime de descargas; o retorno de condensado para a caldeira é outra prática fortemente recomendada, visto que o mesmo possui baixíssimo teor de sais e apresenta temperatura elevada. Porém, é de fundamental importância que a água utilizada para reposição na caldeira tenha um pré-tratamento satisfatório, através de