tratamento de residuos
A geração de resíduos não é exclusividade das indústrias, uma vez que em laboratóri-os, as universidades, faculdades e centros de formação de recursos humanos geram cerca de 1% dos resíduos perigosos, que se caracterizam por apresentarem pequeno volume e elevada diversidade, o que dificulta a padronização das formas de tratamento e disposição adequada. Ainda que esse volume seja reduzido comparativamente, as universidades não podem nem devem ignorar sua posição de geradoras de resíduos. Atualmente, já existem meios exequíveis de gestão e gerenciamento de resíduos químicos, em que a engenharia e saúde e segurança, sempre com base nos conhecimentos da área de química, promove a consciência preventiva, especificamente no que se refere à nocividade de produtos perigo-sos em ambientes de trabalho, levando-se em consideração as instalações operacionais e os possíveis riscos ocupacionais. O tratamento de resíduos químicos é viável. Contudo, para que esse gerenciamento tenha êxito é necessário desenvolver uma consciência ética em relação ao uso e ao descarte de produtos, visando à prevenção da poluição e à redução, reaproveitamento e recuperação de materiais. As universidades deveriam ser exemplo no tratamento dos resíduos gerados e na sua reutilização Para tentar melhorar todos esses pro-blemas, entrou em vigor a norma NBR 16725: 2011 - Resíduo químico — Informações sobre segurança, saúde e meio ambiente — Ficha com dados de segurança de resíduos químicos (FDSR) e rotulagem. Ela foi elaborada no âmbito do Comitê Brasileiro de quí-mica (ABNT/CB-10) em função do Decreto nº 2657, de 03 de julho de 1998, que pro-mulgou a Convenção 170 da Organização 227;o Internacional do Trabalho (OIT) e esta-beleceu algumas responsabilidades referentes ao fornecimento de informações sobre os resíduos que devem constar no rótulo e na FDSR. Essa constatação tem levado a efeito que a questão de gerenciamento de resíduos químicos, fruto de atividades de ensino e pes-quisa,