Tratamento de efluentes
No dia 06 de junho de 2007, os alunos do Curso Técnico em Meio Ambiente, modalidade subseqüente, 3º módulo, juntamente com a Professora orientadora realizaram uma visita técnica a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de Vitória da Conquista-BA. Ao chegar ao referido local, Brito, um dos funcionários da EMBASA (Empresa Baiana de Abastecimento e Saneamento) apresentou o laboratório onde eram feitas análises químicas dos efluentes. Após a apresentação, o grupo seguiu para o setor, mais especificamente, para a calha pela qual chega 68% do esgoto da cidade, verificando que o lixo leve e flutuante ficava retido numa grade e os particulados menores dissolvidos continuavam seguindo no efluente. A partir de certo ponto, esta calha apresentava-se mais estreita, recebendo o nome de calha passal, responsável pelo controle da velocidade do esgoto (aprox. 0,3m/s). Essa calha leva por gravidade todo esse material para a 1ª lagoa, com aproximadamente 4,5 m de profundidade. Em alguns pontos utilizasse de uma elevatória, correspondendo a 2 bombas que conduzem o esgoto a lagoa. Percebeu-se que o mal cheiro era constante. Questionado sobre o porquê do mau cheiro excessivo, Brito respondeu que o esgoto da primeira lagoa, seguia através de canais para uma 2ª, chamada de Aerada I, onde aeradores bombeavam oxigênio no efluente com a finalidade de fornecer as bactérias um sistema propício a degradação da matéria orgânica. Assim quanto maior a quantidade de oxigênio insuflado na lagoa, menor o mal cheiro e melhor o aproveitamento da ETE. No entanto, segundo o supervisor, alguns aeradores estavam quebrados, o que consequentemente viabilizava a volatilização de gases mal cheirosos. Seguiram então para a Aerada I e posteriormente para a Aerada II. Essa seqüência de lagoas e processos tem o fim de estabilizar a matéria orgânica, ambas com aeradores insuflando O2. Nessas lagoas notou-se uma grande quantidade de espuma e lodo, resultantes da estabilização, estando mais