tratamento de cmv
Protocolo de Diagnóstico e Tratamento de Infecção pelo Citomegalovírus em transplantados de órgãos sólidos Versão eletrônica atualizada em jun/2012
Protocolo de Citomegalovírus (CMV) nos receptores de transplante de órgãos sólidos no
Hospital Israelita Albert Einstein
- Qual é o método diagnóstico?
Antigenemia sempre
Solicitar o PCR quantitativo nas seguintes situações especiais:
a) Forte suspeita clínica de doença com antigenemia negativa.
b) Doença gastrintestinal invasiva com antigenemia negativa, nos casos que a realização de Biópsia não foi possível.
c) Transplante multivisceral.
d) Transplante pulmonar.
e) Transplante de células tronco hematopoiéticas.
f) Neutropenia (neutrófilos < 1000/mm³)
- Quando solicitar antigenemia ou PCR?
a) Sempre que houver suspeita clínica
c) Para pacientes de alto risco para CMV (tabela abaixo) a antigenemia ou PCR quantitativo deverá ser coletada semanalmente nos pacientes internados e quinzenalmente no ambulatório por até 03 meses e depois mensalmente até 1 ano.
Tabela1- Fatores de risco para CMV
Sorologia negativa para CMV pré-transplante (D+/R-ou D-/R-)
Indução com Timoglobulina há pelo menos 01 ano
*Pulsoterapia com corticóide há pelo menos 03 meses- Transplante multivisceral/ Transplante Pulmonar
*mais que 500mg de metilprednisolona por dia por 5 dias ou 1 g por 3 dias.
d) Para os pacientes que realizaram profilaxia primária, a coleta deverá ser semanal enquanto paciente estiver internado e quinzenal no ambulatório por até 03 meses após suspensão da profilaxia.
- Quando tratar?
a) Pacientes sintomáticos- todos devem ser tratados independente do número de células encontradas na antigenemia ou do valor do PCR quantitativo b) Pacientes Assintomáticos
B.1- Devem ser tratados todos os pacientes de alto risco independente do número de células na antigenemia ou do valor da carga viral no PCR quantitativo *Neste grupo, em casos especiais (dificuldade de