tratamento de caldo
INTRODUÇÃO Dando continuidade ao conteúdo abordado anteriormente na disciplina de Operações Unitárias, vamos passar a discussão mais aprofundada das fases envolvidas no Tratamento do Caldo que seguirá para próxima etapa, a Fermentação. Nesta disciplina vamos buscar esclarecimentos dos fenômenos físico-químicos envolvidos neste processo, ação dos produtos químicos utilizados e seus efeitos, funcionamento do tanque decantador , dos filtros e o mecanismo do processo de evaporação. Através da conciliação da experiência prática, da identificação da capacidade e equipamentos instalados na indústria, com os conhecimentos teóricos ministrados, iremos juntos buscar o domínio do processo, como também identificar possíveis alternativas de melhoria dentro do mesmo.
1 – AQUECIMENTO Depois de recebido no tanque de caldo misto, o primeiro tratamento que o caldo deverá sofrer é o de aquecimento, que é realizado pelo vapor de escape e/ou vegetal em trocadores de calor do tipo tubular, denominados aquecedores, até a temperatura em torno de 110ºC. Os principais objetivos deste aquecimento são: eliminar bactérias contaminantes(não esporuladas) por esterilização, acelerar a reação química com o agente alcalinizante, flocular as impurezas insolúveis e remover os gases . Também proporciona a degradação das proteínas do caldo de cana, reduzindo a futura formação de espuma nas dornas de fermentação.
1.1 – Constituição dos aquecedores Geralmente são constituídos por um corpo de seção circular disposto horizontalmente, contendo internamente um feixe de tubos ligados em suas extremidades a dois espelhos fixados ao corpo. O número de tubos vai depender do diâmetro individual de cada um e da velocidade desejada, mas variam de um modo geral de 7 a 35. Nas extremidades desse conjunto há dois “cabeçotes”, que, por sua vez, apóiam-se em suas bases sobre o espelho, sendo fixados por pinos. Na outra extremidade dos cabeçotes estão as tampas com