tratamento de agua
1 INTRODUÇÃO
Durante muito tempo, em épocas passadas, os efluentes produzidos pelo homem e pelas poucas atividades industriais eram simplesmente jogados nos cursos d’água onde se processava a depuração por vias naturais: um grande volume de água limpa e oxigenada diluía a pouca carga de esgotos e resíduos industriais. Os microorganismos existentes no curso de água, se encarregavam da degradação oxidativa deste alimento inesperado, retirando pouco oxigênio da água
(O2), sem interferir com a vida aquática. (INSTITUTO DE
PESCA, 2003).
O aumento da população mundial e das atividades industriais a partir do século XIX acarretou no aumento de produção de efluentes, que começaram a impactar fortemente o ecossistema principalmente no que diz respeito a água.
Este fato exigiu que fossem criadas e constantemente aperfeiçoadas técnicas, produtos e processos, visando o tratamento da água poluída por esses efluentes. Entre os métodos de remoção de poluentes das águas estão a filtração, adsorção por carbono, destilação, osmose reversa e outros. Para o controle das bactérias patogênicas, usa-se o cloro, ozônio ou ultravioleta antes do efluente ser descarregado no curso d’água. Entre estes, o cloro tem sido atualmente o mais utilizado nos mais diversos países, devido ao seu baixo custo operacional.
Porém, mais recentemente, um sério problema tem preocupado a comunidade científica, no que diz respeito aos subprodutos das reações do cloro com a matéria orgânica (organoclorados).
A partir de 1975, constataram que, compostos organoclorados são cancerígenos e conseqüentemente o cloro começou a ter sua aplicação cada vez mais limitada. A principal preocupação quanto aos organoclorados, é o potencial de formação dos trihalometanos. (OKTE ENGENHARIA E CONSULTORIA,
s.d.).
Desta forma o ozônio ressurge como uma das principais alternativas na substituição do cloro, resultando na retomada das pesquisas e do