TRATAMENTO DAS DTMS COM PRÓTESES TOTAIS EM PACIENTES ADULTOS JOVENS
A população brasileira apresenta uma alta prevalência de indivíduos desdentados, aliada ao freqüente relato da presença de disfunção temporomandibular (DTM), por pacientes portadores de prótese total. (SIQUEIRA & CHING, 2001)
Os distúrbios da articulação temporomandibular apresentam um impacto negativo da qualidade de vida de seus portadores. Considera-se que a disfunção temporomandibular seja um fenômeno multicausal. (OKESON, 2000; OLIVEIRA, 2002)
A diversidade de sinais e sintomas apresentados pelos pacientes, como dores musculares, cefaléias, dores na região da articulação temporomandibular (ATM) e ruídos articulares dificultam o diagnóstico clínico. Os sinais clínicos são igualmente distribuídos entre os sexos, porém, a incidência no sexo feminino é um pouco maior em relação ao sexo masculino. Os principais fatores etiológicos no paciente podem ser vários, entre eles a má oclusão, estresse emocional e hiperfunção muscular. Uma vez confirmada a disfunção, pode-se utilizar da modificação da prótese com restabelecimento da dimensão vertical de oclusão para o tratamento da musculatura e ATM, antes da confecção de novas dentaduras. Posteriormente ao alívio dos sintomas da DTM são realizadas próteses novas (MAGALHÃES,2006;FILHO,2006).
A presença de uma ou mais dessas condições delineia o perfil do paciente, direcionando a abordagem de tratamento de uma maneira mais específica.
A proposta deste trabalho é tratar sobre distúrbios articulares em desdentados totais analisando os principais fatores etiológicos, sinais, sintomas e possibilidades de tratamento.
2- CONCEITO DE DISFUNÇÃO TEMPORO-MANDIBULAR:
As disfunções temporomandibulares (DTM) é um conjunto de fatores que atingem o sistema estomatognático acarretando problemas na articulação temporomandibular e nos músculos mastigatórios. Caracteriza-se por dor, ruídos, limitação de abertura bucal, trismo, dor referida, cefaléia, entre outros. A etiologia é multifatorial. Diagnosticar a DTM