Tratamento da doença de Pick
Não existe um tratamento de eficácia comprovada para a doença de Pick. É possível que seja necessária uma monitorização e a assistência dependendo dos sintomas e da progressão da doença. Um cuidado crescente pode ser requerido para as necessidades pessoais. Eventualmente, pode haver necessidade de cuidados durante as 24 horas do dia, e a monitorização em casa ou em uma instituição que possa propiciar um ambiente seguro e que satisfaça as necessidades fisiológicas do indivíduo. A suspensão ou a alteração de medicamentos que agravam o estado de confusão mental, ou que não são essenciais para cuidar da pessoa, podem melhorar a função cognitiva. Estas atitudes podem incluir os medicamentos como os anticolinérgicos, os analgésicos, a cimetidina, os depressores do SNC, a lidocaína e outros medicamentos.
No começo é possível diminuir a velocidade da doença, obter melhora de memória e estabilidade do comportamento (que já teve um parente com Doença de Pick sabe como isto é importante).
Atualmente os medicamentos mais eficazes são os Inibidores da Acetilcolinesterasee a Memantina. Anti-inflamatórios e a Reposição Hormonal com estrógenos não são mais usados.
É importante manter hábitos de vida saudáveis, manter o Colesterol e a Glicemia controlados. Tudo indica que Ômega 3, presente no salmão, linhaça, entre outros alimentos, pode ajudar.
A vida do paciente de Doença de Pick e de seus cuidadores fica mais fácil com:
Ambiente calmo e com estímulos positivos.
Manter as coisas sempre arrumadas da mesma forma, ambiente conhecido, para evitar desorientação maior ainda.
Não deixar o paciente sair sozinho (para ele não se perder).
Vida saudável: não fumar, não beber, fazer caminhadas, ter uma ocupação mesmo que rotineira e repetitiva.
Exercícios para memória. Por exemplo: palavras cruzadas, contas matemáticas, contar para a família o que o noticiário de TV mostrou, resumir o que leu no jornal, como foi o capítulo da novela, jogos de memória