Tratamento AVe
O acidente vascular encefálico é a principal causa de incapacidade física em adultos tanto em países desenvolvidos com países em desenvolvimento. Conhecer as peculiaridades dos déficits motores, sensitivos e cognitivos destes indivíduos é a primeira etapa antes de traçar estratégias eficientes de reabilitação.
O acidente vascular encefálico (AVE) é a doença vascular que mais acomete o sistema nervoso central, apresentando-se como a segunda principal causa de morte, com importante impacto na saúde pública, sendo a principal causa de incapacidades físicas e cognitivas.
Fonte: http://fisioterapia.com
Suas causas estão relacionadas com a redução crítica do débito sanguíneo devido à oclusão parcial ou total de uma artéria cerebral, sendo que a constituição de um infarto cerebral traduz-se pelo aparecimento súbito de um déficit, caracterizando o acidente vascular encefálico isquêmico cuja representação depende do território arterial atingido, ou por ruptura de um vaso, caracterizando o AVE hemorrágico.
As lesões no córtex cerebral ou no feixe córtico-espinhal, decorrentes do AVE, ocasionam um comprometimento das conexões corticais com a medula espinhal, tronco encefálico e cerebelo, enquanto as demais áreas supra-medulares continuam a exercer um controle sobre a atividade dos motoneurônios inferiores. Como resultado, há uma ativação muscular anormal que produz um sério comprometimento motor nestes indivíduos
O déficit neurológico decorrente do AVE caracteriza-se por manifestações clínicas, que evidenciam o comprometimento dos diversos sistemas corporais. Estas manifestações clínicas envolvem comumente alterações motoras e sensitivas, que afetam a função física. Alem disso, déficits na função cognitiva, perceptiva, emocional podem estar presentes após o AVE como conseqüências funcionais, os déficits primários neurológicos geralmente predispõem os sobreviventes de AVE a um padrão de vida sedentário