Traqueostomia
Ontem, durante o turno da tarde, tive a oportunidade de assistir a uma pequena sessão sobre como se executam os cuidados de enfermagem à pessoa com traqueotomia na Unidade de Reanimação. Esta sessão foi conduzida por uma das enfermeiras do serviço, com recurso a um documento orientador em Power Point, realizado pela referida enfermeira e por outras da mesma unidade.
Esta sessão, ainda que pequena, foi de grande interesse para mim, uma vez que já fiz uma reflexão sobre este tema. Desta forma, pude fazer uma avaliação daquilo que pesquisei e escrevi e conclui que a minha reflexão não estava, de todo, coerente com os protocolos da reanimação, relativamente a este tema.
Assim, a presente reflexão serve para reformular alguns conceitos e cuidados de enfermagem, tendo por base aquilo que é feito na Reanimação. Assim sendo, o fundamento teórico desta reflexão será o documento de apresentação da sessão, que após prévia autorização a uma das autoras do mesmo, me foi solicitado.
Durante esta sessão foram abordados vários tópicos importantes, tais como:
Diferença entre Traqueotomia e Traqueostomia;
Componentes da cânula de traqueotomia;
Diferentes tipos de cânula de traqueotomia;
Cuidados com a traqueotomia;
Quando e como aspirar?
Mudança da cânula;
Limpeza da cânula interna;
Alimentação;
Falar com a cânula;
Complicações associadas à presença de uma cânula;
Remoção da cânula.
Começando pelo primeiro tópico, é importante diferenciar o conceito de traqueotomia do conceito de traqueostomia, uma vez que muitas das vezes se utiliza o termo traqueostomia de forma errada para se referir a uma traqueotomia.
Traqueostomia é o conceito que se refere ao procedimento cirúrgico através do qual se exterioriza a traqueia cervical, fixando o traqueostoma à abertura da pele. Nesta técnica, o paciente fica sem via aérea superior e somente respira através do traqueostoma e como são removidas as