Transtornos psicológicos
ORIGEM - O termo "esquizofrenia" foi criado em 1911 pelo psiquiatra suíço Eugem Bleuler com o significado de mente dividida. Ao propor esse termo, Bleuler quis ressaltar a dissociação que às vezes o paciente percebia entre si mesmo e a pessoa que ocupa seu corpo. Hoje é o nome universalmente aceito para este transtorno mental psicótico, entretanto, no meio técnico e profissional se admite que o termo pode ser insuficiente para descrever a complexidade dessa condição patológica.
CONCEITO – É considerado pela psicopatologia como um tipo de sofrimento psíquico grave, caracterizado principalmente pela alteração no contato com a realidade (psicose). Segundo o DSM-IV é um transtorno psíquico severo caracterizado por dois ou mais dentre o conjunto de sintomas por pelo menos um mês: alucinações visuais , sinestésicas ou auditivas, delírios, fala desorganizada, catatonia ou e sintomas depressivos. Juntamente com a paranóia (transtorno delirante persistente, na CID-10), o transtorno esquizofreniforme e o transtorno esquizoafetivo, as esquizofrenias compõem o grupo das psicoses.
TIPOS DE ESQUIZOFRENIA: a) Paranóide - É a mais comum e também a que responde melhor ao tratamento, por causa disso, que tem prognóstico melhor. O paciente que sofre esta condição pode pensar que o mundo inteiro o persegue, que as pessoas falam mal de ti,, têm inveja, o ridicularizam, pensam mal, têm intenções de fazer-lhe mal, de prejudicá-lo, de matá-lo, etc. Trata-se dos delírios de perseguição. Não é raro que este tipo de paciente tenha também delírios de grandeza, idéias além de suas possibilidades;
b) hebefrênica ou desorganizada - Neste grupo se incluem os pacientes que têm problemas de concentração, pouca coerência de pensamento, pobreza do raciocínio, discurso infantil. Às vezes, fazem comentários fora do contexto e se desviam totalmente do tema da conversação. Expressam uma falta de emoção ou emoções pouco apropriadas, rindo-se a gargalhadas em ocasiões solenes,