TRANSTORNO GLOBAL DO DESENVOLVIMENTO
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A presença em sala de aula, de alunos que apresentam dificuldades acentuadas de aprendizagem, relacionadas às condutas típicas é um assunto que tem gerado muitas incertezas para o professor que se propõe a contribuir com a construção de uma escola inclusiva. O termo “condutas típicas” se refere a uma variedade muito grande de comportamentos, o que tem dificultado o alcance de consenso em torno de uma só definição. São diferentes definições e diferentes tipos de classificação para esse comportamento. A maioria delas, entretanto, pode ser representada por um contínuo, no qual se representa, em um extremo, comportamentos voltados para o próprio sujeito, e no outro extremo, comportamentos voltados para o ambiente externo.
Há crianças cujo padrão comportamental encontra-se na primeira categoria, apresentando comportamentos voltados para si próprios, tais como: fobias, automutilação, alheamento do contexto externo, timidez, recusa em verbalizar, recusa em manter contato visual, entre outros. Por outro lado, encontramos crianças cujo padrão comportamental encontra-se na segunda categoria, apresentando comportamentos voltados para o ambiente exterior, tais como: agredir, faltar com a verdade, roubar, gritar, falar ininterruptamente, locomover-se o tempo todo, entre outros. O grau de severidade desses comportamentos vai depender de variáveis tais como sua frequência, sua intensidade e sua duração (BRASIL, 2002, p. 8).
Os Transtornos Globais do Desenvolvimento têm como unitermos: Distúrbios
Globais do Desenvolvimento (DSM-III-R, 1989), Transtornos Invasivos do
Desenvolvimento (DSM-IV,1994), Transtornos Abrangentes do Desenvolvimento
(CID-10,1993).
O quadro de transtornos globais do desenvolvimento abrange o autismo clássico, a Síndrome de Asperger, a síndrome de Rett e o transtorno global do desenvolvimento sem outra especificação.
Dentro do amplo quadro de Transtornos globais do Desenvolvimento encontra-se o autismo