Transtorno Afetivo Bipolar
Projeto da Monografia
Transtorno Afetivo Bipolar
Nomes: Danusa, Jéssika, Marina, Rafaela, Rosane n°s: 8, 12, 19, 25, 28
Março/2008
Introdução
O transtorno afetivo bipolar (TAB) é uma doença crônica que afeta cerca de 1,6% da população e representa uma das principais causas de incapacitação no mundo. Nos últimos 10 anos, tem-se demonstrado que o TAB é um transtorno heterogêneo, com uma ampla variação de sintomatologia e curso. Apesar dos avanços dos métodos de pesquisa em psiquiatria biológica e do atual conhecimento sobre os mecanismos de ação dos estabilizadores de humor, a fisiopatologia do TAB está ainda distante de ser completamente entendida.
As teorias iniciais a respeito da fisiopatologia do TAB focaram-se particularmente no sistema de neurotransmissão das aminas biogênicas.4 As manifestações comportamentais e fisiológicas do TAB são complexas e indubitavelmente mediadas por uma cadeia de circuitos neurais interconectados; logo, não é surpreendente que os sistemas cerebrais que receberam maior atenção nos estudos neurobiológicos dos transtornos de humor tenham sido os monoaminérgicos, visto que são extensivamente distribuídos nos circuitos límbico-estriado-córtex pré-frontal, regiões que controlam as manifestações comportamentais dos transtornos de humor. Inicialmente, hipotetizou-se que a depressão e a mania resultariam de uma diminuição no transporte de transmissores no neurônio pré-sináptico e/ou nas vesículas sinápticas. As vesículas sinápticas, servindo como sistemas de "tampão", não seriam capazes de exercer sua função plenamente, e um déficit tanto quanto um superfluxo do neurotransmissor não seria satisfatoriamente contrabalançado.
Uma resultante maior flutuação do transmissor na fenda sináptica poderia, portanto, ser responsável pela flutuação do humor. Entretanto, modelos de TAB focados em um único sistema de neurotransmissor ou neuromodulador não