Transportes florestais
O presente trabalho aborda o transporte de madeiras, os aspectos relativos aos tipos utilizados, vantagens e desvantagens de cada um, focando a utilização do transporte rodoviario ja que é o principal utilizado em nosso pais.
O Brasil hoje é o segundo maior produtor mundial de madeira tropical. O IMAZON (Instituto do Homem e Meio Ambiente) divulgou em maio de 2009 uma pesquisa, onde se realizou levantamentos das florestas da Amazônia, trazendo dados importantes ao setor madeireiro. No ano de 2004, essa indústria consumiu 24,5 milhões de metros cúbicos de madeiras em toras, o que equivaleria cerca de 6,2 milhões de árvores. Com esses números, o Brasil só perde em produção de madeira em toras, para a Indonésia, que consome anualmente, cerca de 30 milhões de metros cúbico de madeira. Cerca de 5% da população economicamente ativa da chamada Amazônia Legal (território que inclui todos os estados da região norte, além do Mato Grosso e parte do Maranhão) trabalha direta ou indiretamente com a atividade madeireira. O estado do Mato Grosso por sua vez, concentra 33% da produção (VOGOT, 2005).
Da madeira saída das indústrias, 64% foram consumidas no mercado doméstico e 36% no mercado externo. É preciso lembrar que somente a madeira processada, ou seja, que tenha passado por algum processo de beneficiamento industrial, é que pode ser exportada, sendo sua exportação ilegal no Brasil, desde 1980. Na exploração florestal, que é o conjunto de trabalhos exclusivos para a colheita da madeira, essas etapas iniciam-se pelo corte ou derrubada, a extração, o desgalhamento, o descascamento, o carregamento e o conseqüente transporte (MACHADO, 2002).
No processo de extração florestal, envolve-se também o transporte da madeira extraída. Esta operação de transporte consiste na movimentação de madeira dos pátios ou das margens das estradas até o local de consumo. No período de 1990 á 1996, o transporte rodoviário foi o responsável por quase 60% da carga transportada no