Transporte dutoviário
Traduz-se no transporte de granéis, por gravidade ou pressão mecânica, através de dutos adequadamente projetados à finalidade a que se destinam. Um dos crônicos problemas do custo do transporte no Brasil que os dutos controlados pela Petrobras subvertem uma realidade mundial: em qualquer lugar do mundo o transporte dutoviário é o modal mais barato, mas aqui eles costumam ser mais caros do que a ferrovia. Para exemplificar, Shell, Esso, Texaco e Ipiranga construíram por USD 15 milhões uma base em Itajaí, pensando em usar dutos no transporte de combustível do Paraná para Santa Catarina. Entretanto, até recentemente a Petrobras cobrava R$12,00 pelo metro cúbico transportado, enquanto o frete rodoviário era de R$9,00. O resultado é que a base foi abandonada e voltou-se a usar a rodovia. Cabe ressaltar que nos países desenvolvidos a transferência de mercadorias pelo transporte dutoviário representa atualmente uma parcela ponderável no transporte de granéis líquidos e sólidos em polpa ou grânulos, alcançando participações expressivas na matriz de transportes desses países. Os principais dutos existentes no Brasil são:
1.1 OLEODUTOS
Implantados pela Petrobras ou outros distribuidores de petróleo, destinam-se ao transporte de petróleo bruto e/ou seus derivados, dos terminais portuários e marítimos às refinarias ou centros de distribuição. Funcionam através de sistemas de bombeamento. Devido às diversas características físicas dos produtos (densidade, viscosidade, ponto de fulgor, etc.), cada tipo de produto é mantido aquecido a uma temperatura compatível e adequada a facilitar a vazão durante o transporte. Os produtos transportados são em sua grande maioria: petróleo, óleo combustível, gasolina, diesel, álcool, GLP, querosene e nafta, e outros.
2. GASODUTOS
Destinam-se ao transporte de gases entre centros produtores e consumidores. A maior obra desta natureza no país é o gasoduto