transporte de sedimentos
Evaldo Miranda Coiado1 & Luiz Evaristo Dias de Paiva2
RESUMO --- Selecionou-se catorze das principais fórmulas utilizadas no cálculo do transporte de sedimentos na camada do leito. Apresentam-se análises dessas fórmulas e suas limitações de uso, confrontando alguns dos parâmetros medidos numa seção do Rio Atibaia/SP, durante o período de março de 1993 a abril de 2000. Considerando nas análises, as tensões médias de cisalhamento do escoamento, e as críticas para o início do transporte referentes ao diâmetro representativo recomendado para cada fórmula, verificou-se que todas apresentam algum tipo de restrição. Ao comparar a granulometria dos sedimentos utilizados no desenvolvimento das fórmulas e dos sedimentos coletados do fundo do rio Atibaia, somente a fórmula de DuBoys (1879) e Straub (1935) atende plenamente este parâmetro. Portanto, antes de utilizar essas fórmulas é importante considerar os fundamentos teóricos utilizados e as suas limitações. Independente da maneira como a fórmula foi desenvolvida, na literatura parece haver consenso de que o transporte de sedimento na camada do leito está relacionado com a tensão de cisalhamento do escoamento que atua no leito.
ABSTRACT --- It was chosen fourteen equations to compute the bed load transport. In this paper are presented analysis on these bed load equations and their limitations. It has used for the analysis data collected from a section of the Atibaia/SP’ river during the period from March 1993 to April 2000. If considering the relation between the average shear stress on the bed and the critical tractive stress recommended to use each equation then one can conclude that all equations present some kind of limitation. For the other hand, if considering the range of particle size used to develop the equations and the range of particle size of the samples collected from Atibaia/SP’river bed, then only the DuBoys