transporte coletivo
Curitiba conhecida como cidade modelo do transporte coletivo, não recebe este nome atoa, durante o planejamento e construção deste sistema, houve um grande investimento externo, principalmente do FMI, escolhendo Curitiba como laboratório pra exportar novas tecnologias e formas inovadoras para todo o mundo, mas a muito tempo ficou na vanguarda, restando apenas este rotulo, que é mais publicitário que construído com seriedade para beneficio da população. A cidade enfrenta grandes problemas com a mobilidade urbana, com máfias de empresários do transporte se aproveitando da benevolência da prefeitura e do Estado para enriquecer, com licitações fraudulentas, frotas superfaturadas, esquecendo-se dos investimentos em qualidade no sistema, causando o caos para os trabalhadores que se utilizam deste como meio de locomoção. Por sua vez, o Estado e o Judiciário fecham os olhos a estas irregularidades, recebendo muito bem para que este sistema corrupto continue a crescer e enriquecer. Entre a década de 50 e 60 com o alto investimento na modernização e expansão da agricultura paranaense, os pequenos agricultores e moradores rurais são expulsos de suas terras causando um inchamento da capital, que por sua vez, não estava preparada para tamanha expansão, causando problemas crônicos que existem até hoje, principalmente na moradia e transporte coletivo. Os trabalhadores vindos do campo são expulsos para favelas, áreas insalubres, perto de rios e longe da cidade, construindo as cidades metropolitanas, de onde vem a mão de obra para capital, construindo a riqueza da cidade sem usufruir desta por estar ilhado nestas cidades “dormitórios” que existem a décadas, e até hoje são esquecidas pelo poder publico.
Região metropolitana: As cidades “dormitórios” A região metropolitana enfrenta grandes problemas na mobilidade urbana, tendo que enfrentar verdadeiras maratonas, pegando vários ônibus, passando horas até chegar ao trabalho, isto