Transpolítica
Novas estações BRT (Bus Rapid Transit) Um dos maiores projetos urbanos do Rio vem causando transtornos e apreensões na vida de cerca de três mil famílias. Quase uma centena de moradias já foram demolidas e as famílias transferidas. Mas são muitos os dramas, pois nem todos estão satisfeitos com o valor da indenização, outros não têm título de propriedade, as alternativas oferecidas não agradam e a Prefeitura demora em apontar uma solução.
É uma idéia antiga que por aqui tem ar de novidade. São os corredores exclusivos de ônibus, que estão sendo chamados pela sigla BRT (Bus Rapid Transit), um modelo de transporte coletivo em que os veículos articulados ou biarticulados trafegam em canaletas específicas ou em vias elevadas. O primeiro a ser implantado no Brasil foi no ano de 1979, na cidade de Curitiba. Aqui no Rio, começou a sair do papel como preparativo para a Copa do Mundo (2014) e Olimpíadas (2016). Serão quatro corredores, Transoeste, que ligará o Jardim Oceânico a Santa Cruz e Campo Grande, o Transcarioca que ligará a Barra ao Galeão, o Transolìmpica que ligará Curicica a Deodoro e o Transbrasil que ligará Deodoro a Av. Presidente Vargas, mas o primeiro a entrar em funcionamento é o Transoeste que está em testes com previsão de inauguração da primeira etapa para 06 de junho. Mas enquanto vem sendo destacado seu lado bom, o maior projeto a Transcarioca tem recebido diversas reclamações por parte dos expropriados. Muitas famílias não possuem registro dos imóveis, outras estão com os imóveis em dívidas que muitas vezes ultrapassam o valor pago pela indenização.
Transtornos no transito e revolta da população em placa destruída.
Segundo Maria C. M. França, chefe do setor de desapropriações da Secretaria Municipal de Fazenda, responsável pelos pagamentos “as reclamações não são virtude de um mau atendimento e sim pelo fato do expropriado ter que ser retirado do local.” E que, “inclusive acredito que estão bem pagos, pois estão pagando