Transplante de orgãos
Qualquer pessoa independente de raça idade ou sexo, pode se tornar um doador de órgão e tecidos. Se ele/ela não está sob a idade de 18 anos, então o consentimento dos pais ou responsável legal é essencial. Médico de aptidão para a doação é determinado no momento da morte.
Quando é possível realizar o transplante de órgãos?
Doadores de órgãos podem estar vivos ou com morte cerebral. O tecido pode ser recuperado a partir de doadores mortos, que são cardíacos, até 24 horas após a cessação dos batimentos cardíacos. Ao contrário de órgãos, a maioria dos tecidos (com exceção das córneas) podem ser preservados e armazenados por até 5 anos, o que significa que pode ser “depositado”. Transplante levanta uma série de Bioética questões, incluindo a definição de morte, quando e como o consentimento deve ser dado por um órgão a ser transplantado e de pagamento de órgãos para transplante. Outras questões éticas incluem o turismo de transplante e, mais amplamente o contexto socioeconômico em que a colheita de órgãos ou transplante pode ocorrer. Um problema particular é o trafico de órgãos. Alguns órgãos não podem ser transplantados tais como o cérebro. Órgãos saudáveis devem ser transplantados mais rapidamente possíveis após a morte acenfalica ao doador para o receptor.
Toda pessoa que morre pode ser considerada um doador ou só em caso de morte encefálica?
A doação de órgãos, com exceção das doações feitas em vida, só pode ser feita com a detecção da morte encefálica, ou morte cerebral, como é mais conhecida. A morte por parada cardíaca possibilita apenas a retirada de tecidos, como córneas, pele, ossos e cartilagens. Em alguns países, são retirados órgãos de mortos por parada cardíaca, mas isso não ocorre no Brasil.
Em quais situações é determinada a morte cerebral (ou encefálica)?
Quando há a parada total e irreversível das funções cerebrais. Nesse caso, os outros órgãos do paciente, como o coração, continuam funcionando por meio de aparelhos.