Transplante de medula
No nosso trabalho de Área de projecto decidimos dar particular atenção ao transplante de medula óssea.
Muitas vezes, a única salvação dos doentes é o transplante de medula óssea. Os doentes são sujeitos a tratamentos que destroem tanto as células cancerígenas como as normais, por isso, por vezes, ficam muito debilitados.
Mais tarde, estes poderão receber células da medula óssea saudável, que vão substituir as células doentes e formar novas células saudáveis, ficando o doente curado.
O processo de doação de medula pode ser feito de duas maneiras:
• O dador faz um tratamento com injecções subcutâneas de factor de crescimento, para aumentar a produção de células progenitoras de medula. Depois, estas células são colhidas por um processo semelhante à doação de sangue, passando por uma máquina que remove apenas as células pretendidas, devolvendo, de seguida, o restante ao dador. • Ou pode, também, ser feita uma colheita destas células directamente dos ossos pélvicos, onde o dador e o doente passam por uma cirurgia, sendo retirada cerca de 10% da medula óssea do dador, através de uma punção.
Dentro de duas semanas, a medula óssea recupera totalmente, não havendo riscos muito perigosos para o dador.
No entanto, é necessário que o dador e o receptor sejam compatíveis, ou seja, é necessário ter uma medula óssea tão idêntica quanto possível no que diz respeito a determinados marcadores (marcadores de antigénios HLA).
As pessoas com vontade de serem dadores voluntários de medula óssea, podem salvar uma vida. Para isso, basta:
• Ter entre 18 a 45 anos. • Ser saudável. • Ter peso mínimo de 50 Kg. • Nunca ter recebido uma transfusão de sangue.
Raramente existem riscos para o dador, visto que se trata apenas de uma simples recolha de sangue e as células que são retiradas são repostas em algumas semanas.
Curiosidades: