Transplante de Medula Óssea

INTRODUÇÃO
Medula óssea é um líquido gelatinoso que comumente está presente no interior dos ossos. Sua principal importância se dá pelo fato de que os principais componentes do sangue são produzidos na mesma, tais como glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas. A medula pode ainda ser do tipo espinhal, que está presente entre a cavidade dos ossos e é formada de tecido nervoso, o que auxilia na transmissão de impulsos nervosos do cérebro para o corpo.
O transplante de medula óssea é uma substituição de uma medula doente por células normais de medula óssea, tem como função reconstituir a medula saudável. Esse transplante se divide em dois: autogênico (próprio paciente) ou alogênico (de um doador), podemos encontrar também, transplantes a partir de células do cordão umbilical. (CASTRO; GREGIANIN; BRUNETTO,2001).
A utilização do transplante de medula óssea (TMO) surgiu inicialmente, para estudos relacionados ao tratamento de leucemia, realizado por Brown-Sequard em 1891 porém a primeira aplicação intravenosa da medula só aconteceu mais tarde em 1939, por Osgood.
As primeiras tentativas do transplante de medula óssea como forma de tratamento ocorreu no século XIX. Porém, só obteve algum sucesso em 1958 por George Mathé. O Dr. Ricardo Pasquini e um grupo de outros médicos realizaram as primeiras pesquisas relacionadas ao transplante de medula óssea no Brasil, em 1979 é realizado o primeiro transplante de medula óssea. Em 1987, Odone e Cols realizaram o primeiro transplante de medula óssea em criança portadora de tumor sólido no Hospital Sírio-Libanês. Em 1996, Dr. Dulley e Dr. Massumoto realizaram o primeiro transplante alogênico de medula óssea ambulatorial no Brasil. (Disponivel em; http://www.virtual.epm.br/material/tis/curr-bio/trab2004/2ano/medula/historico.htm)
Atualmente, o transplante de medula óssea tem sido utilizado amplamente e tem-se obtido resultados positivos. Em crianças, o transplante de medula óssea é diferente. Os cuidados, o tratamento, a