Transparencias Fernanda Ronca Contrução do Eu na Modernidade
8148 palavras
33 páginas
1A CONSTRUÇÃO DO EU NA MODERNIDADE
1) INTRODUÇÃO
Quais condições levaram ao surgimento da Psicologia, no final do século XIX?
Como foi se dando a história do pensamento humano e a construção do mundo psicológico? Estudaremos as expressões humanas, que traduzem o espírito da época: dos hábitos à arquitetura, da música à visão de si mesmo.
Quais motivos levaram ao surgimento de um profissional psicólogo, dentro dos moldes da ciência? 1) O surgimento da noção de subjetividade privada: as pessoas são indivíduos livres, indivisíveis, independentes uns dos outros e donos de seus destinos.
2) Esta concepção de sujeito entra em crise! Gera um sujeito em crise de identidade. Surge então a necessidade de um profissional que pudesse lhe restituir a estabilidade, a identidade perdida.
CAPÍTULO 2: A PASSAGEM DA IDADE MÉDIA AO RENASCIMENTO
Concepção atual do que seja o “eu”, não era possível. Idade Média
Reina o Teocentrismo: Deus onipresente e onisciente. Não há lugar para a liberdade humana. Não há privacidade. Proibido pecar, mesmo que em pensamento.
Tudo fazia parte de um plano maior, de um todo perfeito, disposto e controlado por Deus e por seus representantes na terra: a Igreja e a Biblia. A noção de justiça é a da colocação de cada ser no lugar que lhe é próprio. Há a ideia de que o homem é predestinado.
2
Música
-
Canto
Gregoriano:
canto
em
uníssono, todos cantam exatamente a mesma coisa. Sua letra é um texto sagrado e já conhecido pelos ouvintes: é a reafirmação do já sabido. Não há propriamente uma melodia, não há refrão ou passagens bruscas e o ouvinte não consegue “segurar-se” em nada. Ele não pode se localizar e não deve “prestar atenção” ao que ouve. A leve melodia liga-se ao que há de mais espiritual – o sopro da voz, o sublime. Retira-se da música todos os seus elementos rítmicos, inclusive os instrumentos de acompanhamento EXPRESSÕES
HUMANAS
Literatura: absolutamente controlada pela Inquisição
(tribunal eclesiástico destinado a reprimir a