Transparencias Fernanda Ronca Contrução do Eu na Modernidade

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A CONSTRUÇÃO DO EU NA MODERNIDADE

1) INTRODUÇÃO
Quais condições levaram ao surgimento da Psicologia, no final do século XIX?
Como foi se dando a história do pensamento humano e a construção do mundo psicológico? Estudaremos as expressões humanas, que traduzem o espírito da época: dos hábitos à arquitetura, da música à visão de si mesmo.
Quais motivos levaram ao surgimento de um profissional psicólogo, dentro dos moldes da ciência? 1) O surgimento da noção de subjetividade privada: as pessoas são indivíduos livres, indivisíveis, independentes uns dos outros e donos de seus destinos.
2) Esta concepção de sujeito entra em crise! Gera um sujeito em crise de identidade. Surge então a necessidade de um profissional que pudesse lhe restituir a estabilidade, a identidade perdida.

CAPÍTULO 2: A PASSAGEM DA IDADE MÉDIA AO RENASCIMENTO

Concepção atual do que seja o “eu”, não era possível. Idade Média

Reina o Teocentrismo: Deus onipresente e onisciente. Não há lugar para a liberdade humana. Não há privacidade. Proibido pecar, mesmo que em pensamento.
Tudo fazia parte de um plano maior, de um todo perfeito, disposto e controlado por Deus e por seus representantes na terra: a Igreja e a Biblia. A noção de justiça é a da colocação de cada ser no lugar que lhe é próprio. Há a ideia de que o homem é predestinado.

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Música

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Canto

Gregoriano:

canto

em

uníssono, todos cantam exatamente a mesma coisa. Sua letra é um texto sagrado e já conhecido pelos ouvintes: é a reafirmação do já sabido. Não há propriamente uma melodia, não há refrão ou passagens bruscas e o ouvinte não consegue “segurar-se” em nada. Ele não pode se localizar e não deve “prestar atenção” ao que ouve. A leve melodia liga-se ao que há de mais espiritual – o sopro da voz, o sublime. Retira-se da música todos os seus elementos rítmicos, inclusive os instrumentos de acompanhamento EXPRESSÕES
HUMANAS
Literatura: absolutamente controlada pela Inquisição
(tribunal eclesiástico destinado a reprimir a

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